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Rafael Bueno comandará primeira audiência pública sobre a Maesa em 2022

Encontro ocorre no plenário da Câmara de Caxias na próxima nesta terça-feira

Colunista - Redação

Redação

redacao@serraempauta.com
18.03.2022 - 15h43min

Daniel Corrêa/Divulgação
Foto Principal - Notícia

O vereador Rafael Bueno (PDT) comandará na próxima terça-feira (22), às 14h, no plenário da Câmara de Caxias do Sul, a primeira audiência pública sobre a ocupação do complexo da Maesa. Para a reunião, foram convidados os demais vereadores, representantes do poder público e da Comissão de Acompanhamento do Projeto de Uso e Gestão do Complexo Cultural e Turístico Maesa - grupo formado pelo Município e que envolve mais de 20 pessoas - além de lideranças da comunidade e do movimento cultural e estudantil. A decisão sobre a ocupação do complexo se arrasta há anos e é uma das principais demandas da cidade.

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Bueno preside a Frente Parlamentar "A Maesa é Nossa", pelo Legislativo. A audiência foi solicitada por representantes da União da Associação de Bairros (UAB). Os profissionais do escritório Vazquez Arquitetos já apresentaram uma segunda etapa do projeto, que está sob avaliação do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Compahc). O escritório venceu a concorrência para o serviço de elaboração do Plano Geral do conjunto edificado da Maesa.

Para Bueno, o fundamental é preservar a história do complexo e respeitar as entidades que agiram para que o tombamento virasse realidade.

"Na região da Maesa se formou a vila industrial, a vila operária, é o coração da cidade. Porém, acredito que 80% da população não sabe exatamente do que se trata essa discussão e possibilidade de ocupação, então a audiência ajudará a trazer luz para essa questão", destacou Bueno.

O pedetista acredita que o Município precisa entender que os caxienses são os verdadeiros donos da Maesa, e essa ideia de pertencimento deve ser colocada em prática.

"A Maesa representa muitos. São alunos de escolas de vários locais, clube de mães, escoteiros, entidades que lidam com a educação ambiental, o comunitarismo, são vários os segmentos que precisam entender o que significa toda essa história e ajudar a construir as possibilidades".

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